terça-feira, 18 de outubro de 2011


Com um vídeo mais detalhado é mais provável que quem irá ler o blog sobre o assunto possa entender melhor o tema tratado.

A relação entre a formação das monarquias nacionais e o inicio das desavenças entre a igreja e os reis.

À medida , em que s reis, iam concentrando o poder em suas mãos, eles tinham , que prover para que seus interesses , e os interesses " nacionais ", fossem garantidos , ou alcançados , e estes, passaram a colidir com os desígnios da igreja , como no caso em que o rei inglês , exigiu do papado o divórcio de sua esposa, e recebendo resposta negativa por parte do papa , o rei rompeu a aliança existente com a igreja católica e fundou a igreja anglicana , que estava inteiramente sob seu controle (autorizou se casasse com outra mulher ) . Essas desavenças tinham origem no conflito de interesses entre a igreja e o estado, e também pelo envolvimento da igreja em disputas temporais ( como por exemplo, a aliança entre o vaticano e a coroa espanhola - os Habsburgos - ) , o que levou a igreja a tomar partido em favor de determinados países em detrimento de outros.

As Monarquias Nacionais surgem quando o poder real passa a ter maior domínio e influência no território europeu, sendo quase tão poderosas quanto a Igreja e o Papa. 

Esse Sistema Político surge com o crescimento das cidades européias e os problemas feudais, algumas partes da Europa o rei assume o posto de controlar e resolver as questões políticas. 

Para recuperar o prestígio e o poder e superar os senhores feudais, os burgueses se tornam aliados dos reis, essa parceria resultada em acelerar a ascensão do capitalismo. Assim os reis e os burgueses tornam-se responsáveis por questões relacionadas a evolução do comércio, questões jurídicas, organização para a cobranças de impostos entre outras. E para firmar e fortalecer o domínio do rei, a corte real passou a ser corte suprema de justiça da nação. 



Magna Carta 

Magna carta quer dizer, Carta grande, ou seja, é um grande documento, que possui a assinatura do Rei João, que queria fazer com que o exército não tivesse o poder absoluto. O rei João não queria assinar essa carta, pois não poderia ter mais direitos sobre algumas coisas e teria de fazer, teria de fazer tudo segundo a lei. 




AS MONARQUIAS NACIONAIS

Objetivo:

O objetivo desta postagem é mostrar como surgiram as monarquias. Quais foram os primeiros países que conseguiram se unir ao ponto de formar um reino unificado mesmo tendo grande extensão territorial, sem estar nos moldes do feudalismo e Ter um poder centralizado e forte com moeda e exército nacional.

AS MONARQUIAS NACIONAIS

Como já analisado em lições anteriores, uma das características mais comuns do feudalismo foi a descentralização política. O sistema feudal tinha rígidas estruturas que eram verdadeiras barreiras para o desenvolvimento do comércio, A principal atividade burguesa. Visto que o feudo tinha autonomia política, havia a variação de moedas, tributos, pesos e medidas de um feudo para outro.

A partir do século XI, a situação política começa a mudar. Primeiro, porque a burguesia tinha um imenso interesse em instituir um poder forte e centralizado que pudesse ficar à cima da autoridade da nobreza, tirando totalmente as características feudais. Segundo, os reis já ansiavam fortalecer-se politicamente e submeter a nobreza e a igreja ao seu poder.

As mudanças que ocorreram no século XI, como: as revoltas populares, as epidemias, a expansão do comércio e o enriquecimento dos comerciantes junto com a união de interesses de burgueses e o rei, serviram de impulso para o processo de formação das monarquias nacionais. Permitiu também a instituição de impostos, moedas e exército a nível nacional.

Formação das monarquias nacionais.

No decorrer da Idade Média, a figura política do rei era bem distante daquela que usualmente costumamos imaginar. O poder local dos senhores feudais não se submetia a um conjunto de leis impostas pela autoridade real. Quando muito, um rei poderia ter influência política sobre os nobres que recebiam parte das terras de suas propriedades. No entanto, o reaquecimento das atividades comerciais, na Baixa idade Média, transformou a importância política dos reis.

A autoridade monárquica se estendeu por todo um território definido por limites, traços culturais e linguísticos que perfilavam a formação de um Estado Nacional. Para tanto, foi preciso superar os obstáculos impostos pelo particularismo e universalismo político que marcaram toda a Idade Média. O universalismo manifestava-se na ampla autoridade da Igreja, constituindo a posse sobre grandes extensões de terra e a imposição de leis e tributos próprios. Já o particularismo desenvolveu-se nos costumes políticos locais enraizados nos feudos e nas cidades comerciais.

                                                               


 Os comerciantes burgueses surgiram enquanto classe social interessada na formação de um regime político centralizado. As leis de caráter local, instituídas em cada um dos feudos, encareciam as atividades comerciais por meio da cobrança de impostos e pedágios que inflacionavam os custos de uma viagem comercial. Além disso, a falta de uma moeda padrão instituía uma enorme dificuldade no cálculo dos lucros e na cotação dos preços das mercadorias.

Um conceito mais aprofundado sobre o tema.

Com um vídeo mais detalhado é mais provável que quem irá ler o blog sobre o assunto possa entender melhor o tema tratado.

O renascimento comercial-urbano na europa.

O renascimento comercial-urbano na Europa, deu-se na Baixa Idade Média.
Cidades italianas como Florença e Veneza foram as principais impulsionadoras das atividades comerciais na Europa, principalmente por fornecerem as especiarias vindas do Oriente, já que tinham controle sobre o Mediterrâneo. O desenvolvimento e intensificação das feiras-livres cresceu junto com a produção agrícola. O fluxo das especiarias e as feiras possibilitaram a estruturação e surgimento de rotas de comércio ligando as cidades aos pontos de comércio (esse conjunto de ligações pode ser chamado de entroncamento), que cresciam e se desenvolviam economicamente, com destaque para Champanhe (França) e Flandres (Bélgica).



A retomada do uso da moeda (as principais da época: Florim de Ouro e Ducado de Ouro) auxiliou nas ações financeiras, como as atividades de crédito e bancárias, na retomada do trabalho assalariado e na formação de associações de controle da produção e comércio, em destaque:
*Hansas / Ligas Hanseáticas: associações de mercadores (monopólio do comércio local, controle da concorrência estrangeira, regulamentação de preços).
Corporações de Ofício
*Guildas: associações de artesãos (monopólio das atividades artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros.